Esta colecção de imagens iniciadas em 2007 é um projecto que vai absorvendo imagens ao longo do tempo, em contínuo progresso.
Procuro uma imagem bastante específica, escultórica, por vezes até performática de corpos e estruturas, um género de "erros" ou “acidentes”.
Há neste projeto uma tensão irónica entre a familiaridade destes locais que, apesar de tão distantes entre si, ocupam o espaço de uma certa universalidade. São imagens do território português e outros distantes, sem referências concretas que especifiquem ou localizem, mas é precisamente esse confronto de ser qualquer território que me interessa.
Alexandre Delmar. Terminou o Bacharelato em Fotografia pela Escola Superior Artística do Porto (2005) e licenciou-se em Tecnologias da Comunicação Audiovisual pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto (2007). Em 2008 o seu portfólio recebeu a distinção de Menção Especial pelo Prémio Novo Talento Fnac. Foi artista em residência da Open Studios em Praga, República Checa (2009) e da Frauga | XVI Encontros da Primavera, em Picote, Portugal (2021). Foi artista em residência do programa Vivificar da Ci.CLO em S. Mamede de Ribatua (2022). Foi bolseiro da Fundação Oriente em Kolkata, Índia (2010), do concurso Criatório do Porto (2020) e do programa de atividades satélites da Porto Design Biennale (2021). Foi um dos artistas premiados na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira com “A Fala das Cabras e dos Pastores” (2020). Em 2021 publica, em coautoria, o livro “Anotações sobre o Abaixo de Cão” pela editora Spector Books.
Das exposições recentes em que participou destaca-se: ”Chamar à Pedra, Fraga" em S. Mamede de Ribatua (2022); “Lanço as pedras, mas não as ouço cair” na Linha Amarela, Campanice, Porto (2021); Bienal de Fotografia do Porto na galeria Brotéria com “Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros”, em Lisboa (2021); Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira com “Monumentos Acidentais” (2020); “XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira” (2020) com “A Fala das Cabras e dos Pastores”; “Voltar a olhar-te [onde o criar habita]” no Espaço Mira, no Porto (2020); “Como Construir uma Ilha — Úterus Azorica” no Arquipélago | Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores (2019); “Cinco Aberturas” no CAAA | Centro para os Estudos da Arte e da Arquitectura, em Guimarães (2017); “Dead Palms” na Trienal de Lisboa e na Galeria Spazio em Milão, Itália (2016).
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