Em plena luz é a exploração visual de uma iniciativa experimental que pretende integrar sistemas de captação de luz solar para tornar a cidade de Évora energeticamente autossustentável, cujo trabalho foi desenvolvido no contexto do programa Sustentar da Ciclo - Plataforma de Fotografia. Em glances, faz referência às diferentes formas como a luz se manifesta e materializa. Ideias de absorção e reflexão vão surgindo pelas imagens, através da luz que desvanece uma superfície ou incandeia um espaço. Fragmentos e invisibilidades de diferentes naturezas que se interligam e abrem um diálogo múltiplo sobre o tempo: o passado, o presente e o futuro.
Elisa Azevedo (n. 1996, Porto, Portugal), trabalha entre Porto e Lisboa.
Licencidada em Arte Multimédia, na vertente Fotografia, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, frequentou a pós-graduação Discursos da Fotografia Contemporânea pela mesma instituição. Expõe desde 2017, coletivamente e a solo, destacando-se Body to Body, no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa (2017) e Flesh Flower, no Museu das Artes de Sintra (2018). Recentemente, ingressou o programa Sustentar pela Ci.clo — plataforma de fotografia, com apresentação na Bienal de Fotografia do Porto e no Fotofestiwal em Lodz. O seu trabalho vive de uma abordagem sensível à realidade, sem uma vinculação imediata ao tempo, espaço ou sujeito que habita. Na sua fotografia articula temas como a transitividade, a identidade, o género, a sexualidade, o vazio e o corpo.
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